De repente não mais atinjo a cor do teu corpo.
De repente o recinto se enche de tipos curiosos,
do fato de estarmos pensando, da lastimável distância entre os nossos fantasmas.
De repente a lógica da tua mão me rasga:
idealizo campos, pombos e uma parede branca que ao acordar confundi com céu.
Confundi com céu.
De repente descubro que esta impossibilidade
é a matéria que trabalho, que comigo desenho no recuo das tuas pernas;
que obedeço e desobedeço como que me rasgando.
Nenhum comentário:
Postar um comentário